
Prefeitura de São Paulo divulga nota e bane UPBus e Transwolff do transporte público

Nota à imprensa - Transwolff e UPBus
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT), da SPTrans e dos interventores, informa que as defesas apresentadas pelas concessionárias Transwolff e UPBus não foram acolhidas, o que ensejará na substituição dessas empresas no sistema de transporte público da cidade de São Paulo.
A Prefeitura esclarece ainda que permanecerão as intervenções já em curso nas concessionárias. Dessa forma, estão garantidos os serviços prestados à população, bem como os pagamentos dos funcionários e fornecedores.
A equipe técnica e jurídica dará prosseguimento à substituição da Transwolff e da UPBus, apresentando providências necessárias à manutenção do atendimento integral da população.
A decisão, tomada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), é definitiva e não cabe mais recurso administrativo.
A medida afeta mais de 600 mil passageiros diários que utilizam as linhas nas zonas Sul e Leste da cidade. Para garantir a continuidade do serviço, as concessionárias permanecem sob intervenção municipal até a transição para novas empresas.
A Prefeitura publicará uma portaria nesta quinta-feira (30) convocando empresas que já operam no sistema para manifestarem interesse em assumir as linhas. Caso não haja interessadas que atendam aos critérios da SPTrans, será aberta uma nova licitação. O prazo para manifestação é de 30 dias.
O processo de exclusão teve início em dezembro de 2023, quando a Prefeitura notificou as concessionárias e concedeu prazo para defesa. No entanto, os argumentos apresentados foram rejeitados, justificando a decisão pelo afastamento definitivo.
O relatório de auditoria apontou que a Transwolff perdeu condições financeiras para operar, enquanto a UPBus possui sócios com suspeita de ligação direta com o PCC.
A Transwolff divulgou nota criticando a decisão, classificando-a como arbitrária e sem fundamento jurídico. A empresa afirmou que recorrerá à Justiça para reverter a medida.
A defesa da Transwolff Transporte e Turismo Ltda. e de seu diretor, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, negou categoricamente as acusações de envolvimento com organizações criminosas. Segundo a defesa, tanto a empresa quanto seus dirigentes nunca mantiveram qualquer ligação com atividades ilícitas. A empresa também refuta os fundamentos que levaram à intervenção e à caducidade contratual com a Prefeitura de São Paulo. O processo judicial, que tramita sob sigilo, vai comprovar a inocência das partes envolvidas.
Repudiamos as acusações infundadas que afrontam a honra de cidadãos e a reputação de uma empresa que há anos presta serviços de qualidade reconhecidos pelos usuários do transporte público de São Paulo, conforme levantamento independente contratado pela Prefeitura Municipal.
A Transwolff é referência em inovação e qualidade, sendo pioneira na introdução de ônibus elétricos na cidade, com a maior frota desse tipo no Brasil, e mantendo uma frota com idade média inferior ao exigido em contrato.
As alegações que sustentam a intervenção administrativa e o pedido de caducidade contratual são inconsistentes e carecem de embasamento técnico, financeiro ou jurídico. A defesa apresentada no Processo Administrativo desmonta, ponto a ponto, os fundamentos equivocados utilizados pela Prefeitura.
Por determinação judicial, o Sr. Luiz Carlos Efigênio Pacheco encontra-se impossibilitado de comentar publicamente o processo penal, mas reafirma sua total disposição para esclarecer os fatos de forma ampla e irrestrita tão logo seja autorizado.
A Transwolff e seus representantes confiam plenamente na Justiça e na reversão dessa situação. Reiteramos nosso compromisso com a transparência, com a população paulistana e com as 4 mil famílias que dependem diretamente da empresa.
Rui Celso Reali Fragoso
Renato de Mello Jorge Silveira
Avocar Comunicação


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