

Integração de modal ferroviário pode reduzir até 45% de emissões de CO2 por ano em transporte de insumos
- Uma parceria entre a Dow e as empresas MRS Logística, Contrail Logística e DP World Brasil prevê o transporte de insumos que chegam no Porto de Santos até a planta da Dow em Hortolândia e ao armazém da empresa em Paulínia, no interior de São Paulo.
- O projeto integra a estratégia de descarbonização da Dow, que pretende reduzir as emissões líquidas de carbono em 5 milhões de toneladas até 2030, em comparação com 2020.

Como parte de sua estratégia de descarbonização, a Dow iniciou a implementação de um projeto de intermodalidade em São Paulo, que inclui, pela primeira vez, a utilização do modal ferroviário para o transporte de insumos da empresa no Brasil. Em sua primeira fase, o projeto está focado em uma rota que vai até a planta da Dow em Hortolândia e ao armazém da empresa em Paulínia, no interior de São Paulo.
O contrato assinado com as empresas MRS Logística, Contrail Logística e DP World Brasil prevê o transporte dos contêineres que chegam no Porto de Santos até a operação e o armazém da Dow. A Contrail Logística é a responsável por gerenciar o sistema integrado de logística entre as diversas empresas. Na operação, os contêineres desembarcam no terminal marítimo operado pela DP World Brasil no Porto de Santos e passam pelo desembaraço aduaneiro na DSV – Global Transporte e Logística. De lá, seguem pela ferrovia operada pela MRS Logística até o Terminal Intermodal de Jundiaí, onde são acomodados em veículos da Contrail Logística com destino à operação da Dow.
De acordo com Bruno Goya, Diretor de Transporte Rodoviário, Armazéns e Intermodalidade da Dow para América Latina, a ideia é ampliar esse modal como uma opção logística, contribuindo para as melhores práticas da indústria química. "A intermodalidade permite usufruir do melhor de cada um dos modais, escolhendo a opção mais vantajosa para cada trecho de acordo com a velocidade na entrega e a sustentabilidade", analisa.
Compromisso com a sustentabilidade
A transição para soluções logísticas verdes é um passo estratégico e necessário para a Dow, alinhando-se com os compromissos globais de sustentabilidade – entre eles, a meta de redução das emissões líquidas de carbono em 5 milhões de toneladas até 2030, em comparação com a base de 2020. O projeto estima a redução de 45% das emissões de CO2 da Dow por ano nas rotas selecionadas. "Além das vantagens em termos de sustentabilidade, o modal ferroviário proporciona benefícios adicionais, como um custo logístico competitivo e a diminuição nos riscos de ocorrência de incidentes no transporte'', destaca Goya.
Apesar do desafio de expansão da malha ferroviária brasileira, cresce o interesse das organizações em investir nesse modal, que atualmente representa cerca de 27% do transporte de cargas no Brasil. Para Marco Dornelas, Gerente Comercial de Carga Geral na MRS Logística, o segmento de contêineres é um dos principais alvos de crescimento da empresa, que busca cada vez mais diversificar as cargas transportadas na ferrovia. "O transporte ferroviário reduz custos logísticos, diminui significativamente a gestão de prestadores de serviços, já que um trem, em média, transporta o equivalente a 40 caminhões, aumenta a segurança operacional e contribui para a sustentabilidade. Projetos como o da Dow mostram o potencial do modal em criar valor para toda a cadeia de suprimentos", destaca Dornelas.
Expansão em escala
Além de desempenhar um papel crucial na jornada de descarbonização, especialmente no escopo 3, que representa cerca de 70% das emissões de CO2 da companhia, o avanço em práticas logísticas mais sustentáveis demonstra o compromisso da Dow na construção de um futuro mais limpo e responsável.
Ao optar pela intermodalidade, a Dow não só quer reduzir sua pegada de carbono, mas também promover uma cadeia de suprimentos mais eficiente e resiliente. Após a consolidação do projeto, a expectativa é que ele ganhe escala e passe a ser implementado em outras rotas. As fases 2 e 3 projetam a expansão para a região de Jacareí e Jundiaí, também no interior de São Paulo. Este ano, o objetivo é oferecer essa opção para clientes potenciais, ampliando a competitividade e o volume de negócios.

Sobre a MRS Logística
A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.
Sobre a Dow
A Dow (NYSE: DOW) é uma das principais empresas de ciência dos materiais do mundo, atendendo a clientes em mercados de alto crescimento, como embalagens, infraestrutura, mobilidade e soluções de consumo. Nossa atuação global, integração e escala de ativos, bem como nosso foco em inovação, liderança em diferentes mercados e compromisso com a sustentabilidade, nos permitem alcançar crescimento rentável e contribuir para a construção de um futuro mais sustentável. Operamos em unidades fabris em 30 países e empregamos aproximadamente 36 mil pessoas. Em 2024, a companhia entregou aproximadamente US$ 43 bilhões em vendas. Referências à "Dow" e/ou à "Companhia" se referem à Dow Inc. e às suas subsidiárias.
Sobre a Contrail Logística
A Contrail é
uma operadora logística multimodal fundada em 2010, referência no
transporte de contêineres no Brasil e que tem como missão estabelecer um
novo padrão de excelência na gestão e transporte container, de forma
inovadora, confiável,
flexível e sustentável. Desde 2017 operamos o Terminal Intermodal de
Jundiaí (TIJU), com 75 mil metros quadrados de extensão e capacidade de
armazenamento estático de até 5.000 TEUS (Unidade equivalente a um
contêiner de 20
pés).
Sobre a DP World Brasil
No Porto de Santos, a DP World é a empresa responsável pela operação de um dos maiores e mais modernos terminais privados multipropósito do Brasil, instalado na margem esquerda do Porto de Santos (SP). Com investimentos de R$ 3 bilhões, proporciona mais de 2.000 empregos diretos e 5.000 indiretos. Instalado em área estratégica com acesso por via marítima, rodoviária e ferroviária, o empreendimento conta com 1.100 metros de cais e uma área total de 845.000 m2 e capacidade de movimentação anual de 1,3 milhão de TEU (unidade equivalente a um container de 20 pés) e 5,4 milhões de toneladas de celulose. Com novos investimentos em andamento, até o final de 2024, a companhia terá concluído a expansão do seu cais para 1.300 metros e aumentará a sua capacidade para 1,7 milhão de TEUs.


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