Governo Federal facilita acesso a crédito para empreendimentos turísticos de áreas afetadas pelas chuvas no Litoral Norte de São Paulo
Objetivo é garantir condições de recuperação do setor de turismo, responsável pela geração de empregos e renda na região
A Força-Tarefa do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da
Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), vai facilitar o
acesso a crédito para empreendimentos turísticos de áreas afetadas pelas
fortes chuvas que castigaram o Litoral Norte do estado São Paulo em
fevereiro. A ação é do Ministério do Turismo e tem como principal
objetivo garantir condições de
recuperação do setor de turismo, responsável pela geração de empregos e
renda na região.
"Como determinado pelo presidente Lula,
vários órgãos do Governo Federal estão trabalhando de forma transversal
para garantir que a população e os municípios atingidos recebam o melhor
suporte possível. Essa é mais uma
ação fundamental para apoiar os moradores da região", destaca o ministro
da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que coordena a
Força-Tarefa.
De acordo com a portaria
publicada no Diário Oficial da União (DOU), a medida facilita que
empreendedores turísticos da região inscritos no Cadastro de Prestadores
de
Serviços Turísticos (Cadastur), tenham acesso a R$ 196 milhões
disponíveis via Fundo Geral de Turismo (Fungetur).
"O Governo Federal está unido e muito atento
às necessidades das comunidades atingidas. Primeiro, para salvar vidas,
acolher as vítimas. No segundo momento, o nosso olhar será na
recuperação do setor turístico, que é um
ativo econômico importante de toda a região. Esse recurso do Fungetur
vai possibilitar que o empresário do setor turístico consiga fôlego
financeiro suficiente para manutenção do seu negócio", enfatiza a
ministra do Turismo, Daniela
Carneiro.
Segundo dados do Ministério do Turismo, as cidades de Guarujá, São Sebastião, Bertioga, Ilhabela, Ubatuba, Caraguatatuba contam com cerca de dois mil prestadores de serviços turísticos regulares.
O texto define que os financiamentos
concedidos a empreendimentos localizados nesses municípios em estado de
calamidade pública poderão ser renegociados com o objetivo de prorrogar
seus períodos de carência e
amortização em até seis meses.
No caso de obras, a carência pode chegar a 66 meses, capital de giro chega a 24 meses e compra de equipamentos a 18 meses. Além disso, os agentes financeiros poderão conceder o benefício da suspensão dos pagamentos dos financiamentos ou em amortização até o fim da vigência do decreto que considera o estado de calamidade pública.
Assessoria de Comunicação Social