Volvo CE ganha espaço no Brasil, faz novas contratações e nacionaliza mais máquinas
Registrando aumento nas vendas no Brasil e com bons resultados no
continente como um todo, a Volvo Construction Equipment Latin America
encerrou o ano com números positivos. Com o aumento das exportações em
2020 e a previsão de continuidade das vendas externas e internas, a
fábrica da Volvo CE no Brasil está concluindo a contração de 250
pessoas. A empresa também iniciou o processo de nacionalização de dois
modelos de carregadeiras com a perspectiva de retomada gradual da
economia, e está lançando um novo compactador de solo fabricado no País."O
setor de equipamentos de construção teve um bom desempenho de uma
maneira geral, mesmo em um ano desafiador por causa da pandemia",
declara Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo CE Latin America. Pela
primeira vez em seis anos, em um movimento puxado principalmente pelo
Brasil, o mercado latino-americano de máquinas (todas as marcas)
alcançou 31.932 unidades, um número 9,3% maior que os 29.211
equipamentos registrados no ano anterior. As entregas da Volvo CE
(máquinas Volvo e SDLG) na América Latina cresceram 18,6%, o dobro da
evolução do mercado.O Brasil representou cerca de dois
terços das vendas continentais de todas as marcas, com 21.940 unidades
no ano passado, uma expansão de 32,2% na comparação com as 16.598
máquinas entregues em 2019. "É o terceiro ano consecutivo em que o
mercado brasileiro cresce de forma relevante, dobrando de tamanho nos
últimos três anos e encerrando 2020 acima do patamar de 20 mil unidades,
o que havia acontecido pela última vez em 2014", comenta Luiz Marcelo.Considerando
somente os equipamentos para carregamento, transporte e escavação, como
carregadeiras, escavadeiras e caminhões articulados, a Volvo CE teve
excelente desempenho, com vendas 48% maiores no Brasil, na comparação
com uma elevação de 40% do mercado. Nesse segmento, a Volvo CE ampliou
suas entregas na América Latina em 25%, número superior aos 20% de
crescimento registrado pelo mercado. "Isso é fruto da gradual
recuperação da região a partir do segundo semestre e também de nossa
oferta de máquinas avançadas e com alta disponibilidade. Temos um
portfólio de produtos que atende a praticamente todas as necessidades
dos clientes de toda a região", diz o executivo.Exportações e contrataçõesO
setor de equipamentos de construção da região hispânica foi mais
fortemente afetado pela pandemia. Como os governos locais impuseram
lockdowns mais rigorosos e longos, a recuperação do mercado deu-se
apenas no terceiro trimestre, acelerando-se nos últimos três meses, em
uma dinâmica que reverteu a tendência de queda do período. "Acreditamos
que, neste cenário, temos um potencial importante de crescimento de
volumes nesta região para este ano", destaca o presidente da Volvo CE
LA.Os negócios da Volvo CE em 2020 também foram
beneficiados pela excelente reputação da fábrica latino-americana da
marca, sediada em Pederneiras, interior de São Paulo. Inovadora e de
classe mundial, a unidade fabril local viu sua produção crescer 19% no
ano passado, na comparação com 2019, principalmente por conta do aumento
dos envios de máquinas para diferentes países da Europa, um dos mais
exigentes mercados globais. Do portfólio completo de Pederneiras em
2020, 14% da produção foram para os Estados Unidos e o Canadá, 8% para a
Europa e Oriente Médio, 8% para a Oceania e 11% para os países
hispânicos do continente.Um dos principais elos do
sistema industrial global da corporação, a planta latino-americana está
concluindo a contração de 250 funcionários para a linha de produção. A
fábrica tem atualmente 621 empregados, quase o dobro do número de antes
da pandemia. É o maior contingente de pessoas desde 2013.Nacionalizações e Co-PilotCom
um mercado mais promissor e seguindo sua estratégia comercial, a Volvo
CE está nacionalizando dois modelos de carregadeiras de grande porte, a
L150H e a L180H, até então importadas da Suécia. Carregadeiras de maior
peso operacional já fabricadas no País pela marca, têm avançada
tecnologia e grande eficiência energética. A Volvo também está lançando
um novo compactador de solo, o SD110B, em substituição ao SD105. Além
disso, a empresa está lançando uma versão atualizada do Co-Pilot, o
inovador sistema de assistência ao operador da marca, com um novo
conjunto de aplicativos.
Fábrica da Volvo CE no Brasil aumenta exportações e contrata mais 250 funcionários
A fábrica latino-americana da Volvo Construction Equipment está concluindo a contratação de 250 novos empregados. Um dos principais elos do sistema industrial global da corporação, a planta latino-americana está aumentando seu quadro pessoal e atualmente já tem quase o dobro de funcionários do que antes da pandemia. A expansão é resultado do aumento do mercado doméstico e das exportações de máquinas para outros mercados, principalmente a Europa. Para garantir a produção em alta, pela primeira vez em dez anos os setores de usinagem e de solda robotizada estão trabalhando em três turnos."É o maior volume de exportação dos últimos 13 anos. Estamos sendo cada vez mais solicitados a dar suporte à demanda de vários países europeus, além de continuarmos mantendo nosso papel primário de fornecedores do Brasil e da região hispânica do continente", declara Wladimir Garcia, vice-presidente e diretor geral do complexo industrial da Volvo CE na América Latina. A unidade brasileira tem atualmente 621 empregados. É o maior contingente de pessoas desde 2013. As contratações começaram em outubro de 2020 e se estenderam até agora, no início de março. São basicamente profissionais diretos para trabalhar nas linhas de produção e nas áreas de suporte.Excelente reputação"Estamos aumentando o suporte para outras fábricas do grupo que precisam atender o crescimento da procura por produtos da marca", diz Garcia. No ano passado, 58% da produção ficou no Brasil e 42% foram destinados para outros países além do mercado hispânico tradicional. "Somos uma unidade de classe mundial, fabricando o portfólio global de produtos. Temos grande flexibilidade, o que nos permite atender aos mercados mais exigentes quando eles precisam", destaca o executivo.Estas condições e os inovadores processos produtivos deram à fábrica local uma excelente reputação internacional, tornando-a um grande parceiro quando esses mercados estão em alta, como está acontecendo agora. Vários governos europeus implementaram no ano passado programas de incentivo econômico para frear a crise provocada pela pandemia e estimular a retomada dos negócios.Caminhões articulados estão sendo enviados para a Europa Central e vários outros países da região. Do portfólio completo de Pederneiras em 2020, 14% da produção foram para os Estados Unidos e o Canadá, 8% para a Europa e Oriente Médio, 8% para a Oceania e 11% para os países hispânicos do continente. Em 2021, a previsão é de um volume maior de máquinas exportadas.Nacionalização de máquinasA fábrica de Pederneiras também está iniciando neste início de ano o processo de nacionalização de dois modelos de carregadeiras com a perspectiva de retomada gradual da economia, além de um novo compactador de solo. De grande porte, as carregadeiras L150H e L180H até então eram importadas da Suécia. A unidade já está produzindo também o novo compactador de solo SD110B, em substituição ao SD105.Situada a 330 quilômetros da capital São Paulo, a fábrica completa 46 anos em 2021, continuando uma jornada iniciada nos anos 70. Com um dos maiores índices de qualidade da Volvo CE e reconhecida internacionalmente por seus projetos inovadores, tem um papel cada vez mais relevante na corporação. A unidade latino-americana é a provedora exclusiva dos caminhões articulados A25G e A30G para os Estados Unidos, o que representou 65% de toda a produção desta linha em 2020. Pederneiras é também a fornecedora mundial exclusiva da série "F" das pás-carregadeiras para mercados emergentes.A planta brasileira é a única das 15 unidades fabris da Volvo CE espalhadas pelo mundo a montar dois equipamentos (caminhões articulados e pás-carregadeiras) diferentes em uma mesma linha de produção, inovação que promove sinergia, aumenta a eficiência operacional e otimiza a capacidade instalada. Desenvolvida pelos próprios engenheiros e funcionários brasileiros, a mudança possibilitou diminuir em cerca de 12% o tempo de montagem."Além dos ganhos internos, a medida trouxe benefício aos clientes finais, que recebem a máquina mais rapidamente", explica Wladimir Garcia. A fábrica foi também a primeira do Grupo a fazer usinagem à seco e está entre as líderes mundiais em Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) no segmento.