

Ataques a ônibus: Fetpesp calcula prejuízo de R$ 5 milhões e cobra ação das autoridades
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Medo nas ruas: Federação alerta para risco à confiança dos passageiros e ao serviço.

A Grande São Paulo enfrenta, há 45 dias, uma onda de violência contra ônibus que preocupa passageiros e trabalhadores do transporte coletivo. Em entrevista à Rádio Ônibus, o presidente da Fetpesp (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo), Mauro Herszkowicz, revelou que os prejuízos já passam de R$ 5 milhões, com quase mil veículos vandalizados na capital, região metropolitana e Baixada Santista.
Segundo Mauro, as empresas informam diariamente as autoridades e repassam imagens das câmeras internas dos ônibus para ajudar nas investigações. Apesar disso, a falta de respostas concretas aumenta a insegurança e ameaça a confiança dos usuários no transporte coletivo.
Questionado sobre medidas emergenciais, o presidente afirmou que, por enquanto, a frota reserva cobre as ocorrências, mas alertou que, caso os ataques continuem, pode haver impacto na operação. Sobre a prometida "megaoperação" do governo estadual, Mauro reconhece a dificuldade de atuação policial, já que os ataques ocorrem de forma dispersa, mas reforça que a Federação cobra providências constantes.
Para ele, a situação é inédita:
"Nunca vi ataques nessa proporção, em tantos lugares ao mesmo tempo. Isso compromete a confiança no transporte público e atrasa a recuperação do número de passageiros após a pandemia."
A Fetpesp segue articulando ações com a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar, priorizando a integridade de passageiros, motoristas e cobradores.


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