Volvo Penta amplia oferta para o agronegócio com novos motores para máquinas autopropelidas

02/05/2023

A Volvo Penta está fortalecendo suas operações direcionadas ao agronegócio brasileiro, um dos mais competitivos do mundo. Divisão do Grupo Volvo que produz motores marítimos e industriais, a empresa decidiu ampliar o portfólio de motores para o segmento de máquinas autopropelidas. Já estão sendo oferecidas cinco opções que atendem as necessidades de produtores rurais por equipamentos com propulsores na faixa de 140hp até 800hp. "Há uma grande demanda no agribusiness por motores com baixo consumo de combustível, grande durabilidade e baixa manutenção, justamente alguns dos principais atributos de nossos produtos", declara Gabriel Barsalini, presidente da Volvo Penta na América do Sul.

No portfólio da companhia nesta área estão os modelos TAD5VE, TAD8VE, TAD11VE, TAD13VE e TAD16VE. São os chamados motores versáteis, cuja rotação varia conforme a necessidade e os comandos do operador. Largamente utilizados em diferentes aplicações nas lavouras, são geralmente instalados em colhedeiras de cana de açúcar, espalhadores de insumos, picadores de madeira, pulverizadores, plantadeiras, forrageiras, entre várias outras máquinas. Muito flexíveis, podem ser usados em equipamentos que desempenham uma infinidade de tarefas no campo. Na Agrishow 2023, os motores Volvo Penta estarão presentes em equipamentos agrícolas de marcas como Jacto e Teston, entre outras.

Baixas emissões

Assim como os demais produtos da marca, os motores versáteis Volvo Penta atendem e inclusive superam as regulamentações de emissões nos mercados onde são comercializados. Eles foram desenvolvidos para os níveis de emissões Tier 3, Tier 4f e Stage 5. Esta característica os coloca em posição de vantagem nesse segmento entre as fabricantes de máquinas agrícolas voltadas também para o mercado externo, atendendo assim as exigências de países com uma legislação ambiental mais rigorosa.

"Estamos trazendo toda a tecnologia Volvo para o mercado agrícola", afirma Felipe Lopes, diretor de motores industriais da Volvo Penta na América do Sul. "Em muitos mercados somos tradicionalmente conhecidos como um provedor do setor náutico. Mas a abrangência da nossa linha de produtos é muito grande e temos um foco muito forte no agribusiness. Essa expansão é a reafirmação do compromisso da empresa com o agronegócio brasileiro", complementa.

Alta tecnologia, baixa manutenção

Os propulsores também são reconhecidos nacional e internacionalmente por sua grande disponibilidade e robustez. Por causa de sua confiabilidade, a linha versátil agrícola da Volvo Penta prescreve um intervalo de manutenção de 500 horas, o dobro do que exigem outras marcas. Com uma gestão zelosa e a análise antecipada do óleo, esse intervalo pode se estender até 1.000 horas. "É quatro vezes mais que os concorrentes. Isso significa mais horas trabalhando, menos gasto com manutenção e maior rentabilidade no negócio", destaca o diretor. Além disso, a garantia de fábrica é de dois anos, e não um ano como regularmente se oferece no mercado.

Outro grande benefício apontado pelos técnicos da marca é o fato de os motores trabalharem com um torque mais alto em rotações mais baixas. Além de um consumo menor de diesel, garante maior durabilidade e robustez para o conjunto, pois esse regime de funcionamento interno não força o motor.

Versáteis e configuráveis

O exclusivo desenvolvimento dos propulsores Volvo ainda traz outra vantagem. Eles têm uma alta configurabilidade, podendo ser ajustados para atividades específicas dos equipamentos mais usadas pelos agricultores e pecuaristas. Dependendo de sua necessidade, o usuário pode escolher por saídas de força laterais, pacote de radiadores, compressor de ar-condicionado, componentes para sistemas de freios e até mudar a posição do cárter, entre outras modificações. "Conseguimos fazer a configuração do motor na própria fábrica, exatamente do jeito que o cliente precisa", diz Gustavo Costa, engenheiro de produto da Volvo Penta. O contato dele não é só com a equipe comercial, mas também com o time de engenharia da empresa. "Nós desenvolvemos o projeto junto com o cliente", explica.

Esta robustez maior e a grande confiabilidade estão fazendo com que muitos administradores de lavoras e fazendas optem por máquinas movidas por propulsores Volvo Penta. Com o aumento da participação de mercado, a Volvo Penta está também reforçando sua atuação nacional, com a abertura de novos centros autorizados, principalmente em regiões onde o agronegócio está se desenvolvendo. "Nossa rede de distribuidores tem aptidão agrícola", finaliza Lopes.

Volvo Penta faz parceria com centro científico para pesquisa e desenvolvimento em bioenergias para o agronegócio

A Volvo Penta fechou acordo com um centro científico e tecnológico no Sul do Brasil para pesquisa e desenvolvimento em bioenergias para o agronegócio. A cooperação no âmbito tecnológico é com o Biopark, um ecossistema privado de inovação e incubação de startups criado em Toledo, Oeste paranaense, uma região onde está localizado um dos maiores polos suinocultores e avícolas do País. O objetivo é fomentar um modelo de negócios baseado em uma economia circular, que transforma um passivo ambiental em uma oportunidade de para produtores rurais e cooperativas, além da expandir a produção e o uso de energia renovável e limpa.

"Estamos comprometidos com o respeito ao meio ambiente, um valor essencial da marca Volvo. Criar programas ambientais proativos e implementar tecnologias de ponta no agronegócio é um de nossos compromissos", declara Gabriel Barsalini, presidente da Volvo Penta na América do Sul. A parceria prevê a criação de um hub da Volvo Penta dentro do complexo do Biopark, inicialmente com a instalação de uma unidade de teste de motores, além da implementação de projetos para troca de conhecimentos na área de bioenergia. Os motores da Volvo Penta podem funcionar movidos a biogás e biometano. No portfólio deste projeto estão os modelos D5, D8, D11, D13 e D16.

Economia verde

A produção de bioenergia será feita por meio do aproveitamento de dejetos de aves ou suínos. O material é processado num biodigestor, um equipamento que decompõe e transforma os resíduos orgânicos em biogás. Além do biocombustível, que pode ser usado de várias maneiras, a parte sólida resultante desse processo é um subproduto que pode ser utilizado como biofertilizante nas lavouras. Se o produtor optar por um produto mais límpido e genuíno, ele purifica o biogás, transformando-o em biometano, um combustível que pode inclusive ser colocado na rede de gás natural. Outro subproduto é o chamado CO2 alimentício, usado na indústria de alimentos.

"São muitas as vantagens", diz Felipe Lopes, diretor de motores industriais da Volvo Penta América do Sul. Elas começam com a redução do passivo ambiental. "Quando manejada incorretamente, a atividade pode gerar dejetos poluidores, contaminando solos e rios, emitindo gases poluentes e ainda ficando sujeita à multas e punições das autoridades sanitárias", destaca. A produção de energia com o uso do biocombustível também garante economia na conta de luz e ainda remunera na venda do excedente para rede. Além disso, o biometano pode servir para abastecer frota de máquinas e veículos. "Outro benefício é que, como a produção de CO2 é menor ao fim do processo industrial, a Pegada de Carbono é negativa. Assim, o produtor pode pleitear títulos verdes, os chamados CBios, que podem ser comercializados na Bolsa de Valores", explica Renan Schepanski, gerente comercial da Volvo Penta.

Modelo circular de negócio

Na parceria, a Volvo Penta não vai vender os motores, mas oferecê-los na modalidade de locação. É um modelo circular de negócio, para que os ativos estejam disponíveis e em perfeito funcionamento durante todo o tempo de vigência do contrato. Com um TCP (Custo Total de Propriedade) menor e toda a manutenção por conta da Volvo, os usuários se preocupam apenas com o seu negócio. Sem a necessidade de dispor de recursos para a compra do motor, economizam também em custos operacionais, obtêm maior agilidade nas manutenções e inclusive aumentam a produtividade, por causa dos ganhos secundários.

Biopark

O Biopark é o centro do projeto. Ele aglutina a Volvo Penta, as cooperativas de produtores rurais e as empresas dos mais diversos segmentos do setor do biogás e biometano. É uma instituição científica voltada a pesquisa e desenvolvimento, educação e negócios, baseada na inovação. Funciona numa área de mais de 5 milhões de m² onde está o parque tecnológico, além de setores planejados para áreas industriais, comerciais e residenciais. Com 170 empresas parceiras e residentes, é um ambiente movido pelo acesso ao conhecimento, compartilhamento de experiências e novas tecnologias.


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